VOZ E VEZ DO LEITOR: CRIME AMBIENTAL EM PETROLÂNDIA

VOZ E VEZ DO LEITOR: CRIME AMBIENTAL EM PETROLÂNDIA

Há anos em Petrolândia, sertão de Pernambuco, em outras e agora na atual gestão, se banalizou a prática de um crime ambiental que afeta a cidade. As chamadas “podas drásticas” que são aquelas que removem mais que 30% do volume da copa de uma árvore ou arbusto causando um desequilíbrio entre superfície da copa e a superfície de absorção de água e nutrientes (raízes finas). A reação da árvore será de recompor a folhagem original, emitindo rica brotação de novos galhos, para garantir sua sobrevivência após a poda excessiva. Quando rebrotam, os galhos se desenvolvem em número muito maior, pois cada galho podado dá origem a vários outros, que crescem desordenadamente, dando um aspecto envassourado à copa da árvore. Além das lesões e necroses nos galhos, que comprometem sua vitalidade a médio prazo, impondo riscos às pessoas e bens materiais, como queda súbita de galhos.

Mesmo que não cause a morte do vegetal, a poda anual drástica reduz sua vida útil, degrada seu estado e infringe com o direito coletivo da arborização urbana que garante amenidade no clima em tempos mais quentes. Danos causados a árvores dentro de imóveis ou na via pública são caracterizados como Crime Ambiental. O autor de crimes ambientais pode responder civil, penal e administrativamente pelo seu ato.

A prática da poda drástica infringe o artigo 49 da Lei Federal, n° 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), não havendo ainda lei a nível municipal que regulamente.

O vídeo a seguir foi enviado por um de nossos leitores e mostram o porquê da justa indignação do morador:

Um pé de algaroba bom, com mais de 39 anos sendo morto em menos de três horas… Pra ver como estão as coisas em nossa cidade.”

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