Três anos depois sai nota de retratação acerca dos riscos trazidos à Igreja parcialmente submersa do Sagrado Coração de Jesus. Patrimônio histórico, cultural e turístico da região é um marco para a memória dos atingidos por barragem, mas, mesmo tombada, sempre faltou por parte de muitos consciência quanto à sua preservação. A seguir, nota:
“Em razão de Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público Federal, na Procuradoria da República em Serra Talhada/PE, em decorrência da realização de evento festivo nas ruínas da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, parcialmente submersa no Rio São Francisco, venho a público, por meio da presente nota, conclamar aos habitantes de Petrolândia e região para que se conscientizem quanto à necessidade de preservação das ruínas da Igreja, importante bem do patrimônio histórico, cultural e turístico da nossa região, evitando a realização de atividades não autorizadas no local e que possam causar danos ou ameaçar o patrimônio histórico e o meio ambiente, bem como comunicando às autoridades públicas quaisquer atos dessa natureza.
André Lima”
O Blog Gota D’Água sempre denunciou e abriu espaço para denunciar tais práticas. A geógrafa, gestora de turismo, mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Milena Gomes, incansável defensora da causa há anos denunciava e lutava por consciência.
Nos links abaixo relembre os artigos: “Era uma vez… A nossa Petrolândia. A que foi e a que será” (2020) e “Como dizia Cazuza: A burguesia fede!” (2021):
https://www.bloggotadagua.com.br/2020/09/era-uma-vez-nossa-petrolandia-que-foi-e.html?m=1
https://www.bloggotadagua.com.br/2021/11/como-dizia-cazuza-burguesia-fede-artigo.html?m=1
Esse publicamos ainda outro artigo acerca do tema: “Mas quem diria que a Igreja Sagrado Coração estaria prestes a ruir?”
O tema também virou tema em nosso canal:
Em 2021 o Instituto Geográfico e Histórico de Petrolândia (IGH) publicou e também cobra fiscalização e preservação:
Para além dos reconhecimentos e tentativas de reparação tardias (forçadas pela justiça) que haja, verdadeiramente, cada vez mais ações de conscientização, preservação e fiscalização (com punição grave aos infratores) para que tais matérias, artigos e todos os consequentes ataques e críticas aos que têm consciência social e ambiental, não precisem mais ser publicados.