É comum ouvirmos que “deputado e senador não faz nada” ou que “todo deputado e senador é igual” e, por vezes, eleitores que pensam assim acabam focando apenas no voto ao executivo. Mas é preciso despertar a consciência que, numa república presidencialista, eleger deputados alinhados ao que você pensa e acredita ser o melhor projeto para o país é de suma importância.
É o poder legislativo, deputados e senadores, que determinam os rumos de um governo. Reformas como administrativa, previdenciária, o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff são apenas alguns exemplos de como votar errado dificulta o trabalho do presidente escolhido.
Comum também ver pessoas que votam em deputados e senadores, mas não usam critérios objetivos para escolher o melhor. É comum se escolher o candidato “porque ele é da cidade”, “porque é da região”, “porque sempre anda por aqui”, “porque é o grupo do prefeito”, quando na verdade o critério a ser usado para escolha deveria ser: “de qual partido ele é?”, “o que defende?”, “se está indo para a reeleição, como foi sua atuação no mandato?”, “votou contra ou a favor dos trabalhadores em pautas importantes?”.
Outros ainda são ludibriados a achar que estão votando “no candidato de Lula”, mas, na verdade, está ajudando a eleger quem não pretende ajudar Lula nas reformas que precisa fazer caso vença as eleições.
Quem vota em Lula e sonha com uma retomada social e econômica que traga dignidade e soberania ao povo tem que ser agente efetivo na escolha de pelo menos 308 deputados e 45 senadores (número mínimo para se garantir votações que mudem para melhor a vida do povo brasileiro), significa escolher candidatos que, de fato, representem esse projeto e nada melhor do que votar “a chapa inteira” como Lula pede.
Candidaturas que começam com 13, 40, 65, por exemplo, são candidaturas confiáveis ao projeto se o seu voto para presidente for em Lula. Já candidaturas que começam com 11, 19, 22, elegem ou ajudam a eleger deputados que na primeira oportunidade votariam por um impeachment do presidente, derrotariam projetos ou revogações importantes para mudar a atual situação do país.
Voto não tem preço, tem consequência e sua postura dia 2 de Outubro vai ser determinante para o futuro da nação.
Artigo de Opinião por Daniel Filho
