O primeiro decreto assinado pela nova governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), logo após tomar posse, prorroga até o dia 31 de março o estado de emergência em saúde público provocado pela pandemia de Covid-19. As razões são o novo surto de casos do coronavírus na China e a baixa cobertura vacinal no estado.
Uma nota técnica elaborada pela Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde do estado no final do ano passado recomendava a prorrogação do estado de emergência.
O documento citava como primeira razão a superlotação em hospitais e o aumento no número de óbitos na China. “Seu elevado contingente populacional aumenta o risco do surgimento de novas variantes mais transmissíveis e que escapam da proteção das atuais vacinas”, afirma a nota técnica.
O segundo argumento é que a população pernambucana apresenta baixa cobertura da imunização contra o vírus, principalmente em suas doses de reforço. Esse cenário vale especialmente para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, segundo o decreto.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontam que 7.851.699 dos pernambucanos tomaram as duas primeiras doses da vacina contra a Covid-19. Mas só 4.445.148 receberam a primeira dose de reforço. O número é ainda menor para o segundo reforço, que só chegou a 1.369.806 pernambucanos.
