Após a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira (1), personalidades e políticos prestaram solidariedade à vice-presidente da Argentina e repudiaram o crime. Na mesma noite, o presidente argentino, Alberto Fernandéz, fez um pronunciamento sobre o caso. “É o fato mais grave desde quando recuperamos a democracia”, afirmou o chefe de Estado.
O ex-presidente Lula (PT), candidato à Presidência, afirmou que Cristina Kirchner foi “vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade”. “Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio político que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas”, publicou em seu perfil no Twitter.
Na mesma linha, o candidato Ciro Gomes (PDT) disse que o atentado contra a ex-presidente da Argentina “por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará”.
A também candidata Simone Tebet (MDB) disse, por sua vez que é preciso “dar um basta” na violência política. “As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições”, escreveu em seu perfil no Twitter.
Kirchner também recebeu solidariedade da presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil). “Não podemos subestimar do que o ódio é capaz”, disse. A também presidenciável Sofia Manzano escreveu: “Minha total solidariedade com Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina, vítima de tentativa de assassinato”.
Entre os presidenciáveis, por fim, Leonardo Péricles (UP) prestou solidariedade e disse que para “deter essa escalada fascista, que não respeita leis e democracia, temos que seguir a reação do povo Argentino. Dia 07/09 temos que ocupar as ruas em todo Brasil!”.
Jair Bolsonaro (PL), Felipe D’Avila (Novo), Eymael (DC) e Vera (PSTU) não se pronunciaram até o fechamento desta reportagem.
Fonte: Brasil de Fato