POLÍCIA DIVULGA NOTA SOBRE A MORTE DE INDÍGENA EM CARNAUBEIRA

POLÍCIA DIVULGA NOTA SOBRE A MORTE DE INDÍGENA EM CARNAUBEIRA

Após repercussão nacional sobre a morte do senhor indígena Edvaldo Manoel de Souza (61 anos) na aldeia Olho D´água do Padre, em Carnaubeira da Penha, atribuída à abordagem de três policiais militares.
A Polícia Civil se pronunciou oficialmente sobre o caso, através de uma nota enviada aos meios de comunicação. A instituição afirma que instaurou inquérito e já iniciou as diligências, acompanhadas pelo Ministério Público. Providências na esfera administrativa também estão sendo tomadas pela SDS-PE.

Nota na íntegra:

“A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Carnaubeira da Penha, registrou morte a esclarecer ocorrida na tarde do último dia 15, na Aldeia Olho D’Água do Padre, na zona rural de Carnaubeira da Penha.

Foi instaurado um inquérito policial para apurar o fato, tendo sido já realizadas diligências, incluindo oitivas de familiares da vítima, vizinhos e lideranças indígenas. Importante ressaltar que o Ministério Público de Pernambuco está acompanhando as investigações, também auxiliadas por perícias criminais, realizadas pela Polícia Científica.

Por sua vez, a Polícia Militar, através da Diretoria de Polícia Judiciária Militar (DPJM), instaurou um inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias em que se deu o fato.Na esfera administrativa, a Corregedoria Geral da SDS instaurou Investigação Preliminar e está apurando, no local, se houve infração disciplinar por parte de policiais militares envolvidos nessa ocorrência.
A Ouvidoria da SDS está com uma equipe presente no município e está à disposição da população para receber denúncias e informações pelo telefone 0800.081.5001 (ligação gratuita).

Os trabalhos conduzidos no âmbito criminal e também disciplinar prosseguirão dentro da legalidade, com seriedade e imparcialidade, de modo a elucidar as circunstâncias do fato no menor tempo possível. Outras informações serão concedidas com a conclusão das investigações, para que não haja prejuízo às diligências em curso.”

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