OUVIR PARA MUDAR: POUCA ADESÃO E MUITO PROTESTO

OUVIR PARA MUDAR: POUCA ADESÃO E MUITO PROTESTO

As plenárias que devem fazer parte da construção do Plano Plurianual (PPA) do governo do Estado passou ontem pelo sertão pernambucano (Floresta e Serra Talhada).

Em Floresta o evento aconteceu pela manhã na Escola Técnica Estadual Deputado Afonso Ferraz e à tarde, em Serra Talhada, aconteceu na Escola Estadual Methodio Godoy. Em ambos a governadora Raquel Lyra (PSDB) encontrou protestos da categoria da Educação.

Concursados do Cadastro de Reservas que clamam pela convocação imediata, visto que há demanda, contratados e efetivos se somaram aos Núcleos Regionais do SINTEPE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) com faixas reivindicando convocação já e reajuste salarial com repercussão na carreira para todos os segmentos.

Professores e concursados não convocados cobrando diretamente à secretária Ivaneide Dantas

Em Floresta a coordenadora regional do sindicato Raiane Sales participou das discussões nos Grupos de Trabalho e em sua fala na plenária, sob aplausos, destacou:

Essa caravana tem como nome ‘Ouvir para Mudar’, e a gente espere que essa mudança aconteça porque essa escuta, esse ouvir, não está acontecendo com nossa classe de trabalhadores da educação. Inclusive ontem (13) nós tivemos uma mesa de negociação adiada de última hora, um desrespeito total com nossa classe. Mas trazemos propostas e não só críticas: a primeira proposta é a valorização de todos os trabalhadores da educação com aplicação do piso no plano de carreiras. Um plano que por sinal está defasado. Professores com anos de carreira sem reajuste nenhum esse ano, professores com mestrado, doutorado com diferença mínima de um título por outro.

Estamos aqui também falando pelos nossos estudantes…quem é estudante aqui sabe, a maioria das vezes têm como lanche suco com bolacha. Não há uma variedade no cardápio, não há respeito pelo cardápio regional… Estrutura também, a maioria de nossas escolas são de período integral e sem condições estruturais para dar conforto aos estudantes. São construções de quadras paradas, aparelhos de ar condicionado nos almoxarifados das escolas porque não tem rede elétrica que suporte…”

A governadora passou pouco tempo, mas o suficiente para ver as faixas de protestos e reivindicações da categoria.

O SINTEPE segue cobrando reajuste na carreira, pois mais de 50 mil profissionais estão com reajuste zero, além da convocação imediata do cadastro de reservas do último concurso.

Concursados do Cadastro de Reservas
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