LIDERANÇAS DA REFORMA AGRÁRIA REUNEM-SE COM O INCRA E O BNB EM TACARATU-PE

LIDERANÇAS DA REFORMA AGRÁRIA REUNEM-SE COM O INCRA E O BNB EM TACARATU-PE

No dia 25 de maio, lideranças dos assentamentos e acampamentos do MST do Sertão de Itaparica reuniram-se no Assentamento Antônio Conselheiro I em Tacaratu com representantes de várias instituições. Na ocasião, estavam presentes o chefe da Unidade Avançada do INCRA de Petrolina, Edilson Barbosa, representantes do Banco do Nordeste, o vereador de Petrolândia Sílvio Rogério (SD), presidentes de associações, coordenadores, professores e técnicos.

Inicialmente, o debate girou em torno dos créditos para as áreas de assentamento, questão amplamente discutida pelo coordenador do BNB no território de Itaparica, Adelmo. Comemorando a assinatura de créditos no dia de hoje no valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). O próprio Adelmo disse que para 2023, até o momento, já existe uma previsão de R$ 495,000,00 (quatrocentos e noventa e cinco mil reais) em créditos para as áreas de assentamento de Tacaratu. Além disso existe apossibilidade de aumento desses valores.

Prioridade para reforma agrária

O chefe da Unidade Avançada do INCRA, Edilson Barbosa fez um balanço do atual cenário da instituição em Petrolina e em Pernambuco. O gestor disse que apesar das dificuldades, a equipe vai se empenhar em resolver as demandas apresentadas pelas áreas atendidas pelo órgão. Dizendo não representar bandeira nem partido, Edilson falou que a tarefa agora é fazer a Reforma Agrária chegar em outro patamar e que para isso, possivelmente haverá parcerias entre instituições como o INCRA e a Codevasf.

Edilson também disse que aguarda a publicação de novos valores do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) pelo governo federal. Assim, com tais recursos, alavancar a oferta de crédito aos agricultores familiares, e que é preciso acabar com o preconceito em relação ao pequeno agricultor. Segundo ele: “Setenta e cinco por cento da agricultura familiar do Brasil está no Nordeste e o crédito a gente só acessa oito por cento. Existe a nível central um certo preconceito. Ah é que Sem Terra não paga, agricultor familiar não paga, nordestino produz pouco… tem um preconceito que a gente sofre. Essa relação ela tende a ser alterada” disse Edilson.

Informações: Comunicação MST Itaparica

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