As câmeras acopladas às fardas, chamadas “Bodycams”, da Polícia Militar de Pernambuco estão em processo de licitação e passarão a ser usadas a partir de 2022.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acompanha o processo. Possivelmente PMs do 17°Batalhão (Paulista, grande Recife) serão os primeiros a usar a tecnologia.
As câmeras captam imagens e sons armazenando tudo em tempo real em nuvem garantindo a segurança das provas das ações policiais.
A Secretaria de Defesa Social definirá em que central será transmitida automaticamente as gravações (possivelmente será o Centro Integrado de Operações de Defesa Social – CIODS).
O uso das câmeras, que já acontece com sucesso em outros Estados, foi sugerido pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), acatando proposta da comissão de direitos humanos da entidade após ação desastrosa da PM, a cegar com tiros de bala de borracha, dois trabalhadores, em manifestação no centro do Recife em maio desse ano.
Outros números também incentivaram a adoção da tecnologia. Levantamento da Rede Observatório da Segurança apontaram que as mortes por intervenção policial, em Pernambuco, mais que dobraram em 2020 (53%) num total de 113 mortos, 97% negros.
Fonte: JC