A polêmica e as fake news que associam uma necessária regulamentação do serviço da empresa a direitos trabalhistas forçaram uma resposta.
Em comunicado corporativo, a Uber afirma que não vai sair do Brasil. As razões para isso? Financeiras, lógico. A plataforma diz, no comunicado, que conecta 30 milhões de pessoas que buscam viagens com mais de 1 milhão de parceiros no País.
Mostra números que confirmam a sua grandiosidade: repasse de R$ 76 bilhões aos motoristas parceiros e pagamento de R$ 4,9 bilhões em tributos desde que chegou ao Brasil – por volta de 2015.
Logo não se justifica a precarização do trabalho.
O governo federal defende a criação de regras para a relação com os parceiros. A defesa das normas, inclusive, ganhou o apoio de instituições de pesquisa e de pesquisadores sobre as relações de trabalho.
A Uber afirma, também, que desde 2021 tem defendido, inclusive publicamente, uma regulamentação que inclua os trabalhadores via aplicativo na Previdência Social.
O modelo defendido prevê as plataformas facilitando a inscrição e pagando uma parte das contribuições, em modelo proporcional aos ganhos de cada parceiro.