Um turista recifense, que preferiu não publicar sua identidade, visitou Petrolândia, sertão de Pernambuco, para passar as festas de fim de ano e aproveitar as belezas da cidade durante o mês de Janeiro, mas se viu obrigado a interromper o planejamento de férias.
Fez críticas ao problema relacionado à grande colônia de gatos de rua que se juntam na praça de alimentação o que ocasionou o problema. Sua esposa foi mordida por um gato e, ao procurar se vacinar contra raiva, levou horas no hospital para saber que não havia vacina disponível.
A família, então, foi obrigada a voltar ao Recife em busca de atendimento.
“Dia 01 às 22h30min passeávamos pela praça de alimentação quando percebemos muito gato circulando, ela pisou em um que a mordeu.
Fomos para o hospital e ficamos até 1h30min da manhã para descobrir que não tinha vacina.
Segundo informação do hospital a demora se deu porque houve um óbito… Nosso planejamento de férias foi todo desfeito para buscar tratamento.” Nos relatou.
A superpopulação de gatos de rua é um problema de saúde pública, mas que precisa cautela para não incorrer sobre maus tratos animais. É preciso um trabalho qualificado de captura, esterilização e devolução para a vida livre ou busca de adoção responsável.
O município conta com a ONG ABRASFA que, sozinha, não pode dar conta de todo o processo. É preciso um controle populacional ético de felinos de vida livre que só se dará com planejamento, investimento e parceria.
O portal mantém espaço aberto para prefeitura se pronunciar sobre o ocorrido.
Faz é vergonha essa praça de alimentação de Petrolândia. É gato, é cachorro… Parece uma favela… Mas isso é bom, que faz a turma se hospedar em Paulo afonso, piranhas…